Yusuf / Cat Stevens

yUSUF / cAT STEVENS

4 JULHO

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Cat Stevens é um dos principais compositores e interpretes do século XX, com mais de 40 milhões de discos vendidos. Inspirado pelos Beatles, pela folk e pelo blues americano, Cat começou a escrever as suas próprias canções ainda na adolescência e a verdade é que não demorou muito tempo até que alcançasse sucesso, graças ao single “I Love My Dog”. Logo a seguir, “Matthew & Son” consolidou a fama do músico e abriu caminho para o seu estatuto de estrela pop a nível mundial. Depois de contrair tuberculose, Cat Stevens passou por um longo período de convalescença que correspondeu também a um despertar espiritual – e regressou bem diferente na década de 70. O ídolo adolescente era agora um trovador barbudo, privilegiando os arranjos acústicos em vez das pesadas orquestrações pelas quais ficou conhecido na década anterior. Os discos “Mona Bone Jackson” (1970), “Tea for the Tillerman” (1970), “Teaser and the Firecat” e “Catch Bull at Four” (1972) elevaram-no definitivamente ao estrelato musical. E foi nesse período que nasceram algumas das suas principais canções, como “Wild World”, “Father & Son”, “Peace Train”, “Moonshadow” ou “Morning Has Broken”. Em 1975, uma experiência de quase morte marcou o seu encontro com o islamismo, depois da leitura do Alcorão. Esta conversão acabaria por ditar também uma mudança de nome: Cat Stevens era agora Yusuf Islam. Cat chocou o mundo ao abandonar a carreira musical, dedicando-se à família, à formação de várias escolas espirituais e também a várias ações humanitárias. Depois dos ataques de 11 de setembro, o músico também passou a ser uma voz ativa contra o terrorismo. Em 2006 regressou à música mais a sério com o lançamento do disco “An Other Cup”. Desde aí lançou mais três discos e fez várias digressões internacionais. Este regresso encantou o público, sedento por voltar a ouvir as melodias sedutoras e as letras pungentes na voz suave do ídolo. Em 2019 entrou para o Hall of Fame dos Compositores e em 2020 promete trazer essa sua boa fama ao encontro do público português na 1ª edição do Festival Jardins do Marquês.