DIA 8 ANTÓNIO ZAMBUJO

ANTÓNIO ZAMBUJO

8JULHO
21:00

Nascido em Beja, a 19 de setembro de 1975, António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas, e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo. Ao nono álbum, oitavo de originais, “António Zambujo Voz e Violão”, o músico inspira-se no nome de um dos discos da sua (e da nossa) vida, “João Voz e Violão”, álbum de João Gilberto editado em 1999, e volta, nada acidentalmente, ao essencial. António Zambujo incorporou as influências do cancioneiro brasileiro, em particular da Bossa Nova, na sua música, primeiro forjada na tradição do Cante Alentejano e do Fado, de onde partiu para criar uma personalidade única, inspirando um novo ciclo na música portuguesa, ao mesmo tempo que derruba fronteiras, reais ou imaginárias, aproximando os dois lados do Atlântico. São vários os capítulos anteriores desta obra que António Zambujo vem criando, desde a estreia em 2002 com “O Mesmo Fado”, seguido de “Por Meu Cante” (2004), “Outro Sentido” (2009), “Guia” (2010), “Quinto” (2012), “Rua da Emenda” (2014), “Até Pensei Que Fosse Minha” (2016), o álbum de tributo a Chico Buarque, e “Do Avesso” (2018). Na infância passada no Alentejo, António Zambujo cresceu com forte ligação à música – começou por estudar clarinete com apenas 8 anos, mas foi sobretudo a tradição viva do Cante Alentejano e do Fado que o fizeram músico. Acabando por fixar-se em Lisboa, onde começou por dividir o tempo entre a experiência diária do Fado e a participação em musicais, vai trilhando um impressionante caminho, marcado por prémios e distinções, com destaque para a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, que lhe foi entregue pelo Presidente da República, em 2015. Há poucos lugares no planeta que não tiveram ainda o privilégio de já terem ouvido a Voz de António Zambujo ao vivo. Com tantos mundos dentro do seu mundo, quer se apresente rodeado de músicos ou apenas acompanhado pela sua guitarra, como é agora o caso em “António Zambujo Voz e Violão” no qual encontramos temas como “Lote B”, é sempre, como disse Caetano Veloso, “de arrepiar e fazer chorar”. Emoções que se vão fazer sentir dia 8 de julho, no palco do Jardins do Marquês – Oeiras Valley.