DIA 3 LURA

LURA

3 JULHO

PALCO PRINCIPAL | 20:30

1ª PARTE DE PAULO FLORES PART. ESP. BONGA

Maria de Lurdes Assunção Pina, que viria a adotar o nome artístico de Lura, nasceu na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. Filha de pais cabo-verdianos, foi a primeira de quatro irmãos e acabou por ser a única artista da família, detentora de uma alma impregnada de duas culturas bem presentes na sua vida, nas suas melodias e no seu percurso artístico: a portuguesa e a cabo-verdiana. Quando tinha 21 anos, um produtor português ajudou-a a gravar o seu primeiro álbum, um disco de dança direcionado à sua geração. Apesar do cariz comercial desse registo, a música “Nha Vida” (Minha Vida) viria a ser alvo de grande atenção. Em 2004, saiu “Di Korpu Ku Alma (De Corpo e Alma)”, o primeiro disco verdadeiramente cabo-verdiano de Lura, que rapidamente galgou todas as fronteiras devido ao tremendo sucesso de “Na Ri Na”. E desde aí nunca mais parou, com sucessivos registos que só confirmaram o enorme talento da cantora. Em 2015 deu ao mundo “Herança”, mais um disco vibrante, tremendamente dançável e puramente cabo-verdiano, transmitindo a real energia do arquipélago, o compasso e o ritmo do funaná, em temas tão marcantes como “Maria di Lida”, “Sabi di Más” e “Ness Tempo di Nha Bidjissa”. Na voz de Lura, cada tema é a redescoberta da essência da mestiçagem e da música tradicional crioula feita canto universal, no segredo mais bem guardado de continente africano: o arquipélago de Cabo Verde. Em 2021, Lura iniciou uma “revolução” na sua vida e começou a preparar um novo disco. Com produção de Agir, este novo registo promete cumprir a celebração da cultura luso-africana, como prova o single “BLA BLA BLA”. E este é mais um bom motivo para querer ver Lura nos Jardins do Marquês.